O Brasil registra, a cada ano, 11 mil novos casos de câncer no esôfago, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Esse é o tema da campanha Abril Azul Claro. E é um problema que pode passar despercebido, a princípio, já que os sintomas se parecem com outros desequilíbrios. Um dos sinais de que algo está errado é a dificuldade em engolir alimentos (disfagia). Entre as manifestações iniciais da doença, também estão dor na região central do peito, náuseas, vômitos e falta de apetite. Diferente de como acontece com outros tipos de câncer, como de mama ou cólon, para os quais existem exames de rastreamento (mamografia e colonoscopia, nessa ordem), não há como saber se o câncer de esôfago já se manifestou, e por isso mesmo, no começo, é um transtorno que aparece de forma silenciosa. Ao longo do desenvolvimento da doença, aí sim, os sintomas começam a se tornar mais claros. O diagnóstico se dá através da endoscopia, exame considerado de caráter invasivo. O procedimento procura possíveis lesões no tubo digestivo e, se realmente estiverem presentes, uma biópsia é feita no mesmo momento do exame. Mas a endoscopia realizada rotineiramente como forma de prevenção não é indicada, visto que os riscos do procedimento se sobrepõem aos benefícios. Não há, portanto, até então, um método de rastreio recomendado.

O tratamento varia conforme cada paciente. Pode incluir endoscopias e cirurgias, ou quimioterapia e radioterapia. Em estágios iniciais pode-se indicar tratamento endoscópico e cirurgia. Conforme o avanço da doença, podem existir algumas combinações de tratamento. Se as terapias forem iniciadas precocemente, a chance de cura pode passar de 80%.

Fonte:https://www.em.com.br/app/noticia/saude-e-bem-viver/2022/04/13/interna_bem_viver,1359685/abril-azul-claro-um-alerta-sobre-o-cancer-de-esofago.shtml